- John Richard
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A Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias (NHTSA) enviou à General Motors uma carta de 27 páginas contendo 107 perguntas solicitando informações para aprofundar sua investigação sobre se a GM esperou ou não muito tempo para recuperar 1,6 milhão de veículos.
A NHTSA deu à GM até 3 de abril para responder a todas as 107 perguntas relativas à retirada de 1,6 milhão de veículos, incluindo 2005 a 20007 Chevrolet Cobalts, 2003 a 2007 Saturn Ions e cinco outras placas de identificação da GM.
A chave de ignição nesses veículos pode desligar repentinamente, causando corte de energia do motor, direção hidráulica e sistemas de segurança. Isso significa que, em uma colisão, os airbags não serão acionados. Um total de 13 mortes de motoristas e passageiros da frente de 2005 a 2009 foram relatadas devido a esse problema.
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A GM já reconheceu que seus engenheiros conheceram o problema pela primeira vez em 2004 e agora foi criticada por preocupações de que a montadora sabia de um problema mortal e não fez nada até o mês passado. A CEO da GM, Mary Barra, disse em uma carta enviada aos funcionários que a empresa está conduzindo uma revisão interna "para nos fornecer um relatório não revelado do que aconteceu".
Especificamente, a NHTSA está solicitando informações sobre o processo de exame da GM, sobre por que a empresa enlatou planos de reprojetar o interruptor, sobre cada reclamação e detalhes da ação judicial.
"Além de obtermos a NHTSA as informações necessárias, estamos fazendo o que podemos agora para garantir a segurança e a tranqüilidade de nossos clientes", disse a GM no comunicado. "Queremos que nossos clientes saibam que a GM de hoje está comprometida em resolver esse problema de maneira a ganhar sua confiança".
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